Reflexões sobre o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero na Justiça Militar da União

Autores

  • Monick de Souza Quintas Pós-graduada em Direito Público e Privado pelo UNIJUR (Instituto Savonitti). Pós-graduada em Direito Militar pelo CBEPJUR (Universidade Cândido Mendes). Ex-membro da Comissão de Direito Militar da OAB/DF (2016-2018) Ex-membro da Comissão Nacional de Direito Militar da ABA (2017-2019). Ex-presidente da Comissão Nacional de Direito Militar da ABA (2019). Advogada regularmente inscrita na OAB/DF
  • Luciano Moreira Gorrilhas Revisores
  • Fernando Hugo Miranda Teles Revisores

Palavras-chave:

gender, equality, judgment, military justice, gender perspective, protocol

Resumo

O “Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero” foi lançado na sessão plenária de 19 de outubro de 2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visando alcançar a igualdade de gênero e o Desenvolvimento Sustentável nº 5, da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). Dele, adveio a Recomendação nº 128 do CNJ, recomendando a adoção do documento no âmbito do Poder Judiciário brasileiro. Neste manuscrito, traremos breves reflexões dos impactos do Protocolo na Justiça Militar da União.

Referências

ASSIS, Jorge Cesar de. Estatuto dos militares comentado: Lei 6.880, de 09 de dezembro de 1980 / coordenação Jorge César de Assis – Curitiba: Juruá, 2019.

BRASIL. Constituição Federal de 1988.

BRASIL. Lei nº 6.880, de 09 de dezembro de 1980. Institui o Estatuto dos Militares.

CNJ (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA). Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero 2021. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2021/10/protocolo-18-10-2021-final.pdf. Acesso em: 29 abr. 2023.

CNJ (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA). Resolução nº 254, de 05 de setembro de 2018. Institui a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à violência contra as Mulheres pelo Poder Judiciário e dá outras providências.

CNJ (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA). Resolução nº 255, de 05 de setembro de 2018. Institui a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.

CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_435_por.pdf. Acesso em: 29 abr. 2023.

NEVES, Cicero Robson Coimbra; STREIFINGER, Marcello. Manual de Direito Penal Militar / Volume Único. São Paulo: Editora Juspodivm, 2021.

NEVES, Cícero Robson Coimbra; STREIFINGER, Marcello. Apontamentos de Direito Penal Militar. São Paulo: Saraiva, 2008.

O MÉXICO deve adotar medidas urgentes para erradicar a violência contra as mulheres. Organização dos Estados Americanos. Disponível em: https://www.oas.org/pt/cidh/jsForm/?File=/pt/cidh/prensa/notas/2022/097.asp Acesso em: 29 abr. 2023.

MULHERES são maioria na OAB, mas só 18% presidem seccionais. Migalhas, 26 de janeiro de 2022. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/quentes/358653/mulheres-sao-maioria-na-oab-mas-so-18-presidem-seccionais. Acesso em: 12 maio 2023.

PAZ em Casa: Lei Maria da Penha passa a ser obrigatória no curso de formação de oficiais da PMDF. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2018/agosto/paz-em-casa-lei-maria-da-penha-passa-a-ser-obrigatoria-no-curso-de-formacao-de-oficiais-da-pmdf. Acesso em: 29 abr. 2023.

Downloads

Publicado

24/10/2023

Como Citar

Quintas, M. de S., Gorrilhas, L. M., & Teles , F. H. M. (2023). Reflexões sobre o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero na Justiça Militar da União. Revista Do Ministério Público Militar, 50(39), 159–182. Recuperado de https://revista.mpm.mp.br/rmpm/article/view/266

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 > >>