v. 41 n. 24 (2014): Justiça Militar, Passado, Presente e Futuro

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Nossa capa:
“Independência ou Morte”, de Pedro Américo de Figueiredo e Melo, 1888.


O quadro “Independência ou Morte”, também conhecido como “O Grito do Ipiranga”, do artista brasileiro Pedro Américo de Figueiredo e Melo (nascido em Areia, na Paraíba, em 29 de abril de 1843 e falecido em Florença, na Itália, em 7 de outrubro de 1905), foi encomendado por D. Pedro II para eternizar o momento histórico em que D. Pedro I proclamou a Independência, às margens do rio Ipiranga, em 7 de setembro de 1822. A pintura, iniciada em 1885, foi desenvolvida no atelier de Pedro Américo, que na época vivia em Florença. Terminada em 1888, a obra é reconhecida como um dos marcos da chamada pintura histórica do século XIX, época em que a sociedade não dispunha de muitos recursos para registrar o seu tempo. O próprio autor ressaltou esse aspecto em sua obra, ao classificá-la como interpretação do fato histórico para ser conhecido das gerações futuras. O quadro, óleo sobre tela, é uma pintura de grandes dimensões (4,15 m de altura e 7,60 m de largura), encontra-se no Salão
Nobre do Museu Paulista, em São Paulo/SP, e é o principal quadro do seu acervo. Assim como o “Grito do Ipiranga” é uma referênca simbólica do processo histórico que resultou na independência do Brasil,
a Revista do Ministério Público Militar, em sua 24ª. Edição, utilizou o Tema “A Justiça Militar : presente, passado e futuro” para lembrar da sua importância histórica, discutir o presente e avaliar as perpectivas para o futuro. Nesta edição, os treze artigos selecionados contemplam questões do interesse daqueles que, de alguma forma, dão vida à Justiça Militar, conscientes da importância da Justiça Castrense no cenário jurídico de ontem, de hoje e do amanhã.


Helena Mercês Claret da Mota
Promotora de Justiça Militar

Publicado: 24/10/2023

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